Os constantes investimentos realizados pela TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, para ampliação e modernização da sua área física e aquisição de equipamentos, vem permitindo ao Terminal manter suas janelas de atracação de navios em dia, com total disponibilidade. O Terminal, que recebe mais de 15 navios por semana, é rota de embarcações que têm como origem ou destino países das Américas, África, Ásia e Europa, e que utilizam Paranaguá para carga e descarga de produtos de importação e exportação.
“Mesmo com as mudanças meteorológicas típicas do período, o Terminal continua apto a operar em total capacidade. Isso é possível graças a uma junção de fatores, como o novo calado de 12,30 metros de profundidade, aprovado recentemente pelas autoridades portuárias”, enfatiza Juarez Moraes e Silva, diretor Superintendente Comercial da TCP. Isso significa que o Terminal pode operar na totalidade do cais e receber até três navios simultaneamente, sem restrição de carga e permitindo a redução dos atrasos nas escalas marítimas ocorridos nos portos anteriores.
Outro fator que garante o cumprimento da agenda pelo Terminal são as recentes obras de dragagem de aprofundamento no Canal da Galheta e que têm o objetivo de aumentar a profundidade do canal, bacia e berços, proporcionando um calado operacional de 13,30 metros para o Porto. “Além disso, o Terminal conta com um Sistema de Oceanografia Operacional Portuária, que permite criarmos simulações de manobras de acordo com a realidade da Baía de Paranaguá”, ressalta o diretor.
Desenvolvido pela Acquaplan, o sistema está em funcionamento há quatro anos, e permite ao Terminal conhecer em tempo real as condições das ondas, marés, correntes e ventos. Com os dados gerados pelo sistema, o Terminal pode planejar e executar manobras de aproximação, atracação e desatracação de navios de forma ágil e segura.
“Todos esses fatores contribuem para garantimos mais flexibilidade operacional para os armadores e o cumprimento de prazos. Isso é um fator imprescidível e decisivo para que principalmente, as cargas perecíveis, como as refrigeradas, cheguem com a máxima qualidade possível ao destino final, evitando prejuízos aos importadores e exportadores”, finaliza.