Um cenário delineado por novas perspectivas e mercados a partir do aumento das movimentações nos portos brasileiros: o Terminal de Contêineres de Salvador, operado pela Wilson Sons, tem traçado estratégias para garantir o atendimento da demanda crescente e coloca como grande aposta as cargas de projeto. A frente de mercado tem apresentado resultados significativos, principalmente em relação às movimentações de cargas para a construção de parques eólicos no Nordeste.
Isso porque, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o segmento é responsável atualmente por 6% da matriz energética do Brasil e com grande potencial de crescimento. A expectativa é chegar a 2020 com uma fatia de 12% e como a segunda principal fonte energética.
“Em 2015, as cargas eólicas se colocaram com grande destaque, uma vez que nos tornamos um player muito importante para o mercado regional. Movimentamos volumes de grandes dimensões, como por exemplo, pás eólicas de até 57m de comprimento. O segmento foi fundamental para os resultados de importação do ano passado e o desafio para 2016 é manter o alto nível de movimentação deste tipo de carga”, explica Demir Lourenço, diretor do Terminal de Contêineres de Salvador.
Segundo a Abeeólica, a instalação de parques eólicos tem alcançado um crescimento médio de 40% ao ano e que este ritmo deve ser mantido por mais de 10 ou 15 anos. Assim, o diretor do Tecon Salvador também analisa o mercado atual. “O Brasil se tornou um grande player na área de geração de energia eólica e, por isso, se torna cada vez mais competitivo, com a atração de novas empresas. O mercado também aponta para uma segunda onda de investimentos significativos no setor de energia, inclusive na solar, que vem compor com a eólica na construção de grandes campos onde coexistam as duas fontes geradoras de energia”, completa Lourenço.
Melhoria Contínua – Para garantir com cada vez mais excelência de suas operações e atendimento das demandas crescentes, a unidade também tem investido em novos equipamentos. Em janeiro, por exemplo, o Tecon Salvador adquiriu três RTGs em fabricação na ZPMC na China. Os equipamentos, que tem previsão de chegada para maio de 2017, representaram um investimento de U$ 1.6 milhões de dólares cada. “A inciativa traz um aumento de produtividade ao mesmo tempo em que representa um compromisso com Sustentabilidade, uma vez que os equipamentos são os mais modernos do mercado, tanto em termos de produtividade quanto em ecoeficiência”, ressalta o diretor executivo do Tecon Salvador.
Ainda como vantagem, os equipamentos apresentam aumento de produtividade, segurança e eficiência energética. “Assim, o Tecon Salvador se prepara para o futuro e um aumento de demanda, a ação independe da situação econômica do país. Com as operações de dragagem e a chegada de navios cada vez maiores e mais modernos à costa brasileira, o Terminal precisa acompanhar as alterações”, comenta Demir Lourenço. Atualmente, o Tecon Salvador possui três portêineres panamax, três super post panamax e aptos a operar todos os navios que escalam/operam a costa leste brasileira.