Terminal adquire equipamento capaz de operar 75 toneladas por hora, com alta eficiência para os grãos não transgênicos
Pioneiro no Nordeste em embarque de soja em contêiner, o Terminal de Contêineres de Salvador, administrado pelo Grupo Wilson Sons, investe no segmento com a compra de maquinário capaz de operar 75 toneladas do produto por hora, tornando-se o primeiro do Nordeste a dispor esse serviço. Através do sistema de esteiras transportadoras retráteis, a soja é conteneirizada a partir de um processo mais eficiente e que também elimina o contato do grão com o solo ou com outras sementes. A aquisição faz parte do plano de diversificação do setor de Armazém Geral do Porto de Salvador, que visa atrair novas cargas e aumentar o volume de grãos atualmente movimentado.
O uso do contêiner para movimentar esse tipo de commodity (conteinerização) facilita a logística de distribuição, por meio de embarques regulares; permite que a exportação ocorra independentemente das condições climáticas e possibilita uma melhor identificação da origem do produto, conferindo-lhe maior valor agregado. Outra vantagem é que, diferentemente de outros processos logísticos, com essa modalidade o produtor pode escolher o período mais adequado para o escoamento da carga. Anteriormente, o Tecon Salvador já embarcou soja transgênica acondicionada em big bags de 2,5 toneladas.
De acordo com o diretor executivo do Tecon Salvador, Demir Lourenço, o terminal tem interesse em continuar apostando no segmento de cargas a granel, aumentando a sua capacidade de atendimento e oferecendo condições para que elas sejam escoadas via Porto de Salvador, contribuindo para a atração de novos investimentos agropecuários pelo Estado.
Atualmente, 75% do café produzido na Bahia são estufados no Armazém Geral do terminal baiano, e mais recentemente, silício e manganês entraram na lista de produtos operacionalizados. Há dois anos, foi realizada a estufagem de caroço de algodão no Armazém Geral e, hoje, existe o planejamento para a retomada de embarques regulares da carga. “Uma intermediação entre as tradings e os armadores prevê, para esse ano, um aumento no fluxo e volume de escoamento do algodão produzido no oeste baiano via Porto de Salvador”, afirma Lourenço.
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