Considerado termômetro da economia – já que o aumento da produção de caixas sinaliza a alta do consumo -, o setor de embalagens de papelão inicia 2023 com projeção de crescimento estimado de 3% a 3,5%, segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas, divulgados pela Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel). Ainda de acordo com a Empapel, produtores de embalagens de papelão ondulado do Brasil estão investindo cerca de R$ 3,4 bilhões em novas unidades para expansão de capacidade ou modernização para acompanhar o crescimento estrutural previsto para a demanda nos próximos anos.
A Mazurky, fabricante de embalagens de papelão ondulado situada na região do Grande ABC (SP), é um exemplo desse cenário. No ano passado, a indústria mudou-se de São Bernardo do Campo para uma planta maior instalada em Mauá, onde pôde comportar um grande investimento: a chegada de uma impressora digital, vinda da Espanha, com tecnologia inédita em território brasileiro. A nova fábrica da Mazurky, ao lado do Rodoanel, possui 10.000 m² e o equipamento oferece qualidade de impressão extremamente significativa, disponibilizando sete colorações, incluindo o branco, sendo capaz de reproduzir com perfeição 97% dos pantones existentes.
Por meio do ineditismo que a impressora trouxe ao setor de embalagem brasileiro, a Mazurky projeta aumentar seu faturamento em 20% e ampliar em até 10% o seu quadro de funcionários. “Investimos nessa impressora digital no ano passado, visando dar um novo vigor ao setor de embalagens. O mercado está assimilando muito bem essa nova tecnologia, entendendo as amplas possibilidades que a impressão digital oferece e, também, focando no compromisso com a sustentabilidade – questão essa que tem sido levada com ainda mais afinco, tanto por consumidores, quanto pelos variados segmentos da indústria. O consumidor quer receber na sua casa uma embalagem sustentável e a feita de papelão ondulado tem a segunda melhor taxa de reciclagem do Brasil, estando entre as melhores do mundo”, fala o diretor da Mazurky, Eduardo Mazurkyewistz. “Temos boas expectativas de que o ano será produtivo e promissor”, conclui.