Apesar do cenário atual se apresentar bastante desafiador, a Total Lubrificantes do Brasil – uma das quatro maiores companhias de petróleo e gás do mundo – está investindo cerca de R$ 10 milhões em melhorias na sua fábrica, localizada em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo.
O valor é destinado à modernização de parte dos equipamentos e da infraestrutura da empresa a fim de ampliar a capacidade de produção da unidade. “Sempre investimos no país e vamos continuar investindo, pois acreditamos no Brasil e não poupamos esforços para alinhar o nosso parque industrial com as mais recentes tecnologias e com as necessidades do mercado. É em momentos de crise que precisamos aproveitar as oportunidades para crescer”, garante o diretor-geral da Total Lubrificantes, Olivier Bellion.
Desde 2015, a companhia tem investido na substituição dos tanques compartimentados de armazenagem de 140 mil litros cada, utilizados na fabricação de óleos lubrificantes. Agora, os equipamentos estão com um sistema integrado de dosagem automática que possibilita produções diretamente na mistura, proporcionando maior agilidade nestes processos. Com isso, a fábrica conta com 34 tanques cuja capacidade é de 3,5 milhões de litros – antes disso, a Total tinha 23 que, somados, comportavam 2,9 milhões de litros.
O setor de envase está com uma nova máquina rotativa de 12 bicos para embalagens de 1 litro com capacidade de produção de 12 mil frascos por hora. O equipamento possui um sistema automático de controle de peso, por célula de carga individual para cada bico e de rejeito para frascos fora do peso e sem tampa, além de outras funcionalidades como rotular, selar tampas, montar caixas e encaixotar automaticamente. Por meio dos investimentos, a Total tem agora cinco máquinas na planta, somando 65 milhões de litros de capacidade anual ante 45 milhões de litros antes.
As impressoras também foram trocadas por novos modelos que não necessitam de insumos, como tinta e solvente, por utilizarem a tecnologia laser. “Desta forma, os custos de manutenção da Total serão menores e, além disso, esta medida também visa garantir uma maior segurança em relação aos dados impressos em nossas embalagens, evitando, assim, eventuais adulterações”, destaca o executivo.