Os trabalhadores portuários das companhias docas comemoraram na semana passada (28) seu dia. A data exata para o início dessa comemoração não é conhecida, mas elas surgiram em paralelo à Abertura dos Portos às Nações amigas, em 28 de janeiro de 1808.
Para Ulisses Souza Oliveira Júnior, presidente do Sindicato Unificado dos Trabalhadores nos Serviços Portuários do Estado da Bahia (Suport-BA), brindar esse dia é comemorar a lembrança de que “existimos e que trabalhamos pela economia brasileira”. O líder sindical fala que os portos são a porta de entrada e de saída da economia nacional e internacional. “Mas, institucionalmente falando, nada há que se comemorar”.
Ulisses cita como exemplo a precarização do trabalho, o desemprego e a redução de ganho. “Ainda mais agora, com a crise que reflete, como uma bomba, nos portos que são os termômetros da economia”. Ele ressalta que, no Brasil, quem mais sofre são os trabalhadores portuários, principalmente os avulsos. “O pior é que os armadores não veem perspectiva de quando isso [deve] terminar”.
“Está difícil. Mesmo assim podemos comemorar pela força dos portuários, esses guerreiros incansáveis no Brasil”. A avaliação é de Marildo Capanema Lopes, recém-eleito para o cargo de secretário-geral do Sindicato Unificado da Orla Portuária do Espírito Santo (Suport-ES). A crise norte-americana também preocupa o sindicalista. “Ela está instalada, mas a luta não para”.
Para Capanema, a criação da Secretaria Especial de Portos (SEP) foi positiva para os portuários. Para ele, a SEP proporciona um contato direto, que não havia antes. “É a abertura de mais espaço para portuários desenvolverem discussões”.omoção comercial. Medida beneficiará setor de serviços.
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