TRANSPROlog desenvolve processo inteligente para monitoramento de todo o processo logístico

A TRANSPROlog, empresa de Logística Hiperconectada (Hyperconnected Logistics), desenvolveu um processo inteligente de Torre de Controle Logístico capaz de monitorar online todas as cargas, desde a roteirização e agendamentos até a entrega final aos clientes, obtendo informações sobre todos os passos de uma carga, contribuindo, assim, para reduzir os gargalos e custos das operações.

“As soluções da TRANSPROlog geram visibilidade compartilhada na rede logística e de serviços com confiabilidade e qualidade. Além disso, realizam monitoramento contínuo de todas as cargas, motoristas e prestadores de serviços. Com o processo é possível saber exatamente onde estão todas as cargas e ainda ter o status de cada entrega, coleta, transferência ou serviço, por meio do aplicativo TRANSPROlog para smartphones e um completo sistema de gestão via internet”, explica Raul Arellano Caldeira Franco, CEO da empresa.

O processo conta com sistemas que são disponibilizados para embarcadores, Operadores Logísticos e estes a suas transportadoras. Todos contam com a mesma informação e visibilidade sobre cada detalhe do transporte, com mensagens de texto, mensagens de voz, imagens e vídeos de todas as ocorrências ou informações. “E tudo em tempo real e com custo acessível, tendo em vista que somente o transporte é responsável por entre 60% a 70% do custo total da logística”, esclarece Franco.

 

Torre de Controle Logístico

A empresa, localizada em Valinhos, SP, trabalha com um sistema único e que gera a principal vantagem no processo de Logística Hiperconectada: a cobrança é feita por documento monitorado e não por usuário conectado. “A Torre de Controle Logístico trabalha com um processo e a inteligência desse processo, tornando-o mais eficaz e eficiente”, destaca o CEO da empresa.

Ainda sobre a Torre de Controle Logístico, Franco informa que do ponto de vista mais simples e operacional, ela abrange apenas o acompanhamento de cargas através de dashboards, que tem sido o que mais foi implantado recentemente.

“A visão real, no entanto, pode ser muito mais abrangente e deve permitir o acompanhamento real time de todas as atividades da logística (não abrange produção, por estar fora do escopo), desde visibilidade de estoques e fluxo de materiais (inbound logistics), até transferências e entregas (outbound logistics), incluindo todos o processo de roteirização, Yard Management Systems – YMS (Sistema de Gestão de Pátios) e até pagamentos de fretes. Essa é a visão mais operacional, mas deve ser ampliada para não somente ficar no operacional e atender o tático e estratégico.”

A Torre de Controle Logístico que a empresa oferece e visualiza é 100% web e inicia com o processo de roteirização, oferta de cargas, agendamentos, inclusive de docas, gerenciamento de pátios e a operação de transferências/entregas com visibilidade das operações de campo e pátios através de mapas web e plantas de operações de fábricas ou Centros de Distribuição. Todas estas operações complexas levam a dashboards como apoio, já que a visibilidade destes não permite agir, da mesma forma que quando você tem a visibilidade real do que está acontecendo na rua ou nos Centros de Distribuição. Os dados coletados depois são usados para outros níveis de análise operacional.

“O uso de Torres de Controle Logístico é uma tendência, pois elas permitem uma diferenciação, tanto no nível de serviço prestado, como na redução de custos. A logística passa da reação para a ação, toma as rédeas. Nós focamos principalmente em embarcadores que queiram se distinguir e tenham parceiros de transportes que estejam abertos a trabalhar de forma transparente com seus clientes. Assim, o principal benefício obtido com o uso das torres seria a redução de custos, uma vez que as operações ficam mais eficientes, podendo utilizar menos veículos ou ser mais rápidas e com menos retrabalhos ou ocorrências no processo logístico.”

Sobre se o problema de roubo de carga pode ser minimizado com o uso da torre, o CEO lembra que o foco da Torre de Controle Logístico é a eficiência e eficácia logística. “Ela pode se amarrada, sim, à gestão de risco (GRIS), mas os operadores de gestão de riscos têm objetivos diferentes dos de operação logística, podendo até ser, em alguns casos, conflitantes, por estarem preocupados com outras coisas e a operação ser deixada de lado.”

 

Benefícios

Franco diz que o processo é indicado para reduzir gastos excessivos das empresas com recursos e tempo para se obter informações sobre entregas e coletas de várias transportadoras para repassá-las ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), a vendedores e produção, entre outros. “Muitas vezes perde-se o cliente por causa de uma entrega não realizada. E a empresa nem sabe o motivo do problema. O entregador pode dizer que o endereço não foi encontrado, quando na verdade nem foi ao endereço”, exemplifica.

Além disso, a ferramenta pode reduzir as reclamações sobre locais e formas de carga e descarga não previamente acordados; avarias e problemas nos produtos nas entregas e coletas, e apenas saber disso por meio de anotações nos canhotos – caso cheguem às mãos do embarcador; cobranças injustificadas de estadias; falta contínua de informação do status das entregas e coletas, em especial no caso de transportadoras e autônomos subcontratados; comunicação lenta, não confiável e de alto custo; falta de relatórios detalhados de eventos e ocorrências e de evidências concretas, com horários, locais, fotos e vídeos e, impossibilidade de medição do desempenho das transportadoras de forma confiável.

Finalizando, Franco destaca que a Logística Hiperconectada é o futuro da logística, pois permitirá que todos os integrantes da rede logística estejam trabalhando em real time com informações e dados tanto IoT como IoP para tornar todas as operações mais eficientes na redução de custos, ou eficazes na consecução de objetivos de nível de serviço. “Principalmente através de aparelhos celulares esta informação fluirá, permitindo a conexão de todos os parceiros e equipamentos dos processos logísticos.”