Ultracargo conclui processo de aquisição de 50% da Opla e forma joint venture com a bp

A Ultracargo, considerada a maior empresa independente de armazenagem de granéis líquidos do Brasil, concluiu a aquisição de 50% da Opla Logística Avançada e passa a formar uma joint venture com a bp, que detém os outros 50% do terminal de etanol.

A operação de compra da participação que pertencia à Copersucar foi anunciada em abril e aguardava aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).  

A Opla foi criada em 2017 e possui um terminal de etanol com capacidade estática de 180 mil metros cúbicos de armazenamento, localizado em Paulínia, SP, que oferece soluções integradas por meio dos modais ferroviário, dutoviário e rodoviário, conectando as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte.

Com a aquisição, a Ultracargo dá seguimento ao seu plano de crescimento que prevê a interiorização das operações, com o oferecimento de soluções mais completas para os seus clientes.

“É uma satisfação poder contar com a parceria da bp, uma das mais importantes empresas de energia do mundo, em um terminal que tem um papel fundamental na logística de biocombustíveis. A combinação de expertise das duas empresas trará ainda mais dinamismo e eficiência a um mercado que se fortalece a cada ano e que é tão importante para as discussões sobre a transição para uma economia de baixo carbono”, afirma Décio Amaral, presidente da Ultracargo. 

“A Ultracargo é líder do seu setor. Sua entrada na joint venture significa agregar este know-how às operações da Opla, tornando sua logística e operação ainda mais eficientes e precisas, sempre com foco na segurança de colaboradores e parceiros”, diz Carolina Fratta, vice-presidente de Gestão de Ativos em Biocombustíveis na bp Brasil. “Acreditamos que os biocombustíveis sustentáveis, como o etanol, têm um papel vital a desempenhar na descarbonização do transporte – e a Opla faz parte desse movimento. Além disso, desempenha um papel fundamental na geração de sinergias para os negócios da bp no Brasil, como bp Bunge, Air bp e Trading & Shipping, com contratos de longo prazo para armazenamento de etanol, QAV, diesel e biodiesel”, completa Carolina. Além de facilitar o escoamento da produção de etanol, a interligação do terminal com ferrovias promove meios mais eficientes de levar outros granéis líquidos ao interior do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento de regiões com déficit de infraestrutura e de abastecimento.