Usiquímica mostra como supera os desafios da segurança na logística da indústria química

A proteção no setor químico é um tópico de extrema relevância e complexidade. Com produtos que variam de corrosivos e inflamáveis a tóxicos, o risco à saúde de todos os envolvidos no processo de transporte e armazenagem é significativo. A classificação ONU desses materiais evidencia o potencial de perigo, exigindo uma abordagem rigorosa e especializada para minimizar os danos.

Para mitigar esses riscos, a Usiquímica – principal fabricante de hidróxido de amônio no Brasil e líder na distribuição de ácido clorídrico, amônia anidra, hipoclorito de sódio, ácido nítrico e ácido fluorídrico, além de ser um dos principais players do mercado de Arla 32 – implementa em suas operações diversas medidas, incluindo treinamento contínuo, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletiva (EPCs), e simulações realistas que preparam os colaboradores para possíveis incidentes.

Além disso, a empresa promove a conscientização contínua por meio de treinamentos, com apoio incondicional da alta direção, que vê esses recursos como investimentos cruciais.

“Outra preocupação é promover a conscientização contínua por meio de treinamentos. Isso requer o apoio incondicional da alta direção, que deve enxergar esses recursos como investimentos. Além disso, a escassez de profissionais capacitados representa um desafio significativo. Portanto, é essencial a presença de técnicos bem treinados para assegurar que as práticas de proteção sejam efetivamente implementadas e não permaneçam apenas no papel”, explica César Santos, coordenador de transportes na Usiquímica.

Preservação e prevenções

A questão dos acidentes pode ocorrer em alguns setores. Na armazenagem, o trânsito constante de empilhadeiras em espaços restritos e mal acondicionamento nos racks podem aumentam o risco de quedas de produtos e colisões. No transporte, a má estiva de cargas, a mistura de produtos químicos incompatíveis e o desconhecimento ou descumprimento da legislação vigente são causas que potencializam a possibilidade de incidentes. Portanto, a adoção de boas práticas no carregamento e a conformidade com as normas vigentes são vitais para a prevenção de acidentes.

A preparação para emergências também é um ponto importante. O Plano de Atendimento de Emergências (PAE) é uma ferramenta eficaz que permite uma resposta rápida e organizada a qualquer ocorrência. Empresas especializadas no segmento e brigadistas treinados são essenciais para prestar os primeiros socorros e coordenar ações emergenciais.

Tecnologia a favor da proteção

A tecnologia tem se mostrado uma aliada poderosa nos processos de melhorias. Drones podem ser usados para inspeções visuais em áreas de difícil acesso, enquanto sistemas de rastreamento garantem que apenas pessoas autorizadas acessem determinadas áreas. Esses sistemas também facilitam a localização de funcionários em caso de emergência, aumentando a eficiência das respostas.

“O futuro da segurança na logística da indústria química aponta para a otimização de rotas, veículos híbridos que utilizem outras fontes de energia, visando reduzir a emissão de poluentes e melhorar a eficiência do transporte. Manter os veículos regulados utilizando o ARLA 32 e em conformidade com as normas ambientais é outra tendência importante, assegurando que os testes de emissão, como o de fumaça preta, sejam rigorosamente cumpridos”, ressalta Santos. A segurança, portanto, não é apenas uma exigência legal, mas uma responsabilidade ética e estratégica para a sustentabilidade da indústria química.