Nos dias de hoje, a otimização nos processos produtivos é imperiosa para a melhoria da competitividade das empresas.
Por outro lado, a automação no segmento de embalagens é primordial e proporciona agilidade ao processo de produção e promove melhoria no faturamento da empresa, além de uma diminuição da necessidade de maiores custos com mão de obra. Outra vantagem da automação no segmento de embalagens é a obtenção de embalagens de qualidade, que permitem a melhor proteção ao produto que contêm.
Neste contexto, a automação “mais drástica” no segmento envolve o uso de robôs para a manipulação de produtos no processo de embalagem secundária, embalagem final ou na paletização.
“Os robôs tradicionais, trabalhando em conjunto com o módulo de segurança, oferecem a alta velocidade e repetibilidade de operação proporcionadas pelos robôs industriais. Com a atuação dos dispositivos de segurança, como cortinas de luz ou scanners, o robô passa a operar com velocidade de segurança ou em modo de área de trabalho limitada.”
Ainda de acordo com Hélio Sugimura, gerente de Marketing – Automação Industrial da Mitsubishi Electric do Brasil (Fone: 11 4689.3000), esse tipo de operação oferece uma melhor produtividade, pois, ao atuar com os dispositivos de segurança, o robô não para em emergência e continua operando em uma velocidade reduzida ou área de trabalho limitada, permitindo, por exemplo, que o operador faça operações de alimentação de produtos na célula.
Dificuldades
Sugimura destaca, também, que há interesse cada vez maior na utilização de robôs, porém, o cliente precisa, em primeiro lugar, mapear o desafio ou qual processo precisa de melhoria. Após essa definição, a aplicação pode requerer o uso ou não de um robô. “Atualmente há um modismo do termo Indústria 4.0, através do qual os clientes têm a imagem de que colocar um robô na linha de produção é sinônimo de Indústria 4.0 e a solução para os gargalos de produção, o que não é necessariamente verdade. Ao implementar um robô, o cliente precisa rever e ter em mente a melhoria do processo, não apenas substituir um dispositivo mecânico ou operador por um robô. É preciso definir qual processo necessita de melhoria e o cálculo de payback é fundamental.”
O gerente de Marketing da Mitsubishi Electric também coloca a questão do custo dos robôs, revelando que, como em todo investimento, é necessário levantar o valor deste e os custos das perdas de produção, custo da não qualidade ou mão de obra do sistema atual. Com esses dados, é possível calcular o retorno de investimento de forma simples.
“O que também merece destaque é que estes robôs são uma tendência neste segmento. Com a necessidade da indústria de produzir um maior mix de produtos, com menor prazo de entrega, melhor qualidade e menor custo, as linhas de produção precisam trabalhar com uma eficiência cada vez maior. Para atingir esse objetivo, o robô é um aliado para reduzir tempo de setup de linha e realizar trabalho em ciclos de alta velocidade e com precisão”, completa Sugimura.
A Mitsubishi Electric fornece robôs industriais desde a década de 80. Seu portfólio é composto por robôs verticais de seis eixos para cargas de 2 a 70 kg e robôs Scara com quatro eixos para cargas de 3 a 20 kg.