Vantagens econômicas de condomínios logísticos vão além dos custos

Instalar um estoque ou operações de distribuição em um condomínio logístico pode trazer economia para as empresas, tanto pelas características intrínsecas desse modelo de negócio, que permite rateio de custos comuns do espaço, como por fatores como a infraestrutura disponível, localização e flexibilidade na expansão da operação.

A economia gerada no rateio de custos fixos, como segurança e manutenção de áreas comuns, oferece uma redução direta nos custos, explica Mauro Dias, Presidente da GLP no Brasil. “Os ganhos operacionais, que vem dos benefícios que as instalações logísticas modernas proporcionam, tornam o modelo ainda mais vantajoso”, ressalta.

Por ser um modelo relativamente novo no Brasil, os condomínios logísticos são, em grande parte, imóveis de alto padrão e disponibilizam a maior capacidade de armazenamento, como também um número maior de docas, que dão mais agilidade às operações e, muitas vezes, equipamentos de última geração. Outras preocupações, como redução no consumo de energia e reutilização da água das chuvas também é comum neste tipo de empreendimento. Em diversos empreendimentos da GLP, a redução do consumo de energia chega a 100% com a utilização de iluminação natural, operando com as luzes desligadas ou até 70% com o uso de lâmpadas LED.

Na GLP, empresa que administra parques logísticos, Dias observa como a infraestrutura adequada é essencial para o crescimento do negócio: “com uma maior capacidade de armazenagem, pela combinação de altura do pé direito e capacidade do piso, o espaço é melhor aproveitado e há uma redução no custo por posição”, comenta.

Outro fator importante é a localização. Os condomínios logísticos da GLP estão, em sua maioria, próximos aos principais polos consumidores do país e também das principais rodovias. Dados da empresa apontam que a redução de custos no transporte pode chegar a 20% se a empresa fizer um planejamento que considere a melhor localização para otimizar seus serviços de distribuição.

Hoje, existe no Brasil um grande potencial de crescimento nesse mercado. Considerando condomínios e galpões isolados, imóveis que ofereçam infraestrutura de padrão A ainda têm uma presença tímida: 20 milhões de m², o que representa apenas 15% do estoque total do mercado. “A busca das empresas por imóveis que ofereçam qualidade aliada à redução dos custos é grande e isso nos motiva a continuar investindo no país”, completa Mauro.