A Wilson Sons, maior operador integrado de logística portuária e marítima do Brasil, participa da Intermodal apresentando novas soluções para o setor marítimo e portuário do País e a cadeia logística global.
Com 185 anos e abrangência nacional, a companhia busca de forma permanente a adoção de novas tecnologias que contribuam para o desenvolvimento sustentável brasileiro. Em seu estande na Intermodal, a empresa irá trocar informações, estreitar relacionamento com stakeholders e apresentar seu portfólio diversificado.
Seus negócios incluem dois terminais de contêineres (BA e RS); 80 rebocadores (considerada a maior e mais potente frota do País); dois estaleiros no Guarujá (SP); 23 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira; duas bases de apoio offshore na Baía de Guanabara (RJ); centro logístico alfandegado em Santo André (SP); e uma das maiores agências marítimas independentes do Brasil.
Ao longo da sua trajetória de quase dois séculos, a Wilson Sons vem apoiando o desenvolvimento do comércio global e, assim, colaborando de forma decisiva para a competitividade do Brasil. A companhia trabalha para otimizar a cadeia logística, essencial à economia e ao desenvolvimento sustentável do País, em que 90% do fluxo de comércio são transportados por rotas marítimas, correspondendo a cerca de 24% da economia brasileira.
É importante ressaltar que os portos e o transporte marítimo são também relevantes para a América Latina, sendo a base da economia mundial: 80% a 90% do comércio global utilizam o modal aquaviário. São US$ 5 trilhões em valor agregado dos produtos transportados.
“A inovação e a adoção de novas tecnologias fazem parte do DNA da Wilson Sons. Estamos muito felizes em voltar a participar do maior evento da América Latina, a Intermodal, oferecendo soluções que buscam tornar ainda mais eficientes e sustentáveis as operações do setor marítimo e portuário. Estamos de forma permanente buscando sempre o desenvolvimento sustentável de longo prazo orientado à criação de valor para os stakeholders”, afirma Arnaldo Calbucci, COO da Wilson Sons.
Ainda segundo ele, os dois terminais da companhia estão aptos a operar os maiores navios que navegam na costa brasileira. O Tecon Rio Grande (RS) é o mais automatizado do País, enquanto o Tecon Salvador acaba de bater recorde de produtividade no novo cais, Santa Dulce dos Pobres.
Já os novos rebocadores são os primeiros do Brasil com o padrão IMO TIER III estabelecido pela Organização Marítima Internacional. Com design inovador, são capazes de reduzir em até 14% as emissões de gases de efeito estufa, com impacto ambiental positivo, melhorando a qualidade do ar nos portos onde operam.
Nos estaleiros, 150 embarcações foram construídas e, atualmente, a empresa está em novo ciclo de construção de seis rebocadores mais sustentáveis.
Dois já foram entregues em 2022, (WS Centaurus e WS Orion), três serão entregues em 2023 e o último em 2024.
A Wilson Sons também é mantenedora do Cubo Itaú, o mais relevante hub de inovação da América Latina, e lidera junto a outras empresas o Cubo Maritime & Port. A iniciativa tem como objetivo tornar as operações portuárias e transporte aquaviário de carga cada vez mais eficientes, seguras e sustentáveis. A companhia é ainda investidora minoritária em três startups, detentoras de tecnologias e soluções relevantes para a transformação digital de nossa indústria. São elas: a israelense DockTech (faz mapeamento do leito dos portos para tornar mais eficientes a navegação e a dragagem), a brasileira Argonáutica (com a ferramenta de calado dinâmico que otimiza a carga dos navios e a atracação nos terminais) e a britânica AlDrivers (conversão de veículos e maquinários convencionais, como caminhões, em equipamentos autônomos).
Para o diretor de Transformação Digital da Wilson Sons, Eduardo Valença, a Intermodal é uma excelente oportunidade de trocar informações, estreitar relacionamento, debater a inovação e mostrar como as empresas, no Brasil, estão trabalhando nessa agenda relevante. No dia 1º de março, o diretor participará do 1º Congresso Intermodal South America como debatedor no painel, que começa às 14h, sobre “O papel da tecnologia no desenvolvimento da indústria marítima e portuária nacional”.
Com mediação do CEO do Cubo Itaú, Paulo Costa, o painel terá ainda como debatedores Guilherme Rosetti (sócio-fundador da Argonáutica), Vinicius Patel (COO do Porto do Açu) e Mariana Yoshioka (diretora de Engenharia e Inovação da Hidrovias do Brasil).
“Vivemos um momento inédito do setor marítimo e portuário. Logo, precisamos aproveitar essa oportunidade e traduzir esse momento em ganhos de eficiência e uma atuação mais sustentável, promovendo o surgimento, o desenvolvimento e a proliferação de startups, com soluções de impacto para a nossa indústria”, explica Valença.
No dia 2 de março, Demir Lourenço, diretor-executivo do Tecon Salvador e do Centro Logístico Santo André (SP) da Wilson Sons, participará também do Congresso Intermodal como debatedor do painel, que se iniciará às 15h30m, sobre “Comércio internacional na pós-pandemia: as percepções dos operadores logísticos em relação às mudanças nas cadeias de produção”.
Mediado por Marcella Cunha (diretora-executiva da ABOL), o painel teria ainda como debatedor Daniel Salcedo (diretor comercial da Brado). Lourenço ressalta que a Wilson Sons já investiu mais de R$ 900 milhões no Porto de Salvador, por meio do Tecon Salvador, sendo R$ 443 milhões apenas nos últimos dois anos, que foram influenciados pela pandemia.
Com alto padrão de eficiência tecnológica, operacional e de segurança, o terminal é líder no Norte e no Nordeste em operações de importação e exportação, se destacando entre os 10 terminais mais produtivos do Brasil, por onde transitam cargas de diversos segmentos, como algodão, frutas, fertilizantes, celulose, derivados de cacau, carnes, açúcar, arroz, café, pneus, eletrônicos e produtos químicos.
“O Tecon Salvador tem uma posição central no litoral brasileiro e proximidade com rodovias e aeroportos, conectando as regiões Norte e Nordeste ao comércio global, estando, inclusive, apto a operar os maiores navios porta-contêineres, New Panamax, uma tendência mundial”, afirma Lourenço.