O Grupo Wilson Sons tem muitos motivos para comemorar em 2017. A companhia está completando 180 anos, firmando-se como uma das mais antigas do país. Desde o seu nascimento, em 1837, em Salvador (BA), até hoje, a Wilson Sons passou por diversos momentos da economia do país, sempre se modernizando e ampliando suas operações. Atualmente, o Grupo possui dois terminais de contêineres (Tecon Rio Grande e Tecon Salvador), duas bases de apoio offshore (Brasco Niterói e Brasco Caju), portos secos e centros logísticos (operados pela Wilson Sons Logística em São Paulo e em Pernambuco), a maior frota de apoio portuário do Brasil (75 embarcações da Wilson Sons Rebocadores), 23 embarcações de apoio offshore (da Wilson Sons Ultratug Offshore) e duas unidades da Wilson Sons Estaleiros no Guarujá.
“Essa é uma marca muito expressiva em um país jovem como o Brasil. Chegamos aonde poucas empresas chegaram e isso só foi possível graças ao nosso trabalho dedicado e à nossa capacidade de adaptação”, diz o CEO do Grupo Wilson Sons, Cézar Baião.
Neste ano, a companhia celebra ainda os 20 anos do Tecon Rio Grande e os 10 anos com capital aberto. As ações da Wilson Sons passaram a ser negociadas em 2007, o que permitiu que fosse investido mais de US$ 1 bilhão desde então no crescimento dos negócios. Os recursos viabilizaram a modernização dos terminais e a ampliação da frota.
Um dos ativos mais beneficiados pelos investimentos foi o Tecon Rio Grande, uma empresa do Grupo desde 1997. Nesses 20 anos, o terminal ampliou duas vezes sua área, passando de um cais de 300 metros, com capacidade para receber apenas uma embarcação, para os atuais 900 metros, que permitem o atendimento simultâneo a até três navios.
“O projeto do Tecon Rio Grande nasceu da visão e da coragem dos acionistas da Wilson Sons que, acreditando no potencial do Porto do Rio Grande, decidiram pelo maciço investimento na implantação de um terminal que se tornou modelo nacional. A dedicação na nossa equipe, o compromisso com a seriedade na condução de nossas atividades e, principalmente, a inabalável preocupação com os clientes garantem o sucesso do nosso projeto”, diz o diretor presidente do Tecon, Paulo Bertinetti.
E o terminal continua se modernizando. Este ano, o Tecon Rio Grande recebeu novos equipamentos – três STSs (Ship to Shore Container Crane – responsáveis pela movimentação de contêineres entre o navio e o pátio) e os oito RTGs (Rubber Tyre Gantry Crane – pontes rolantes sobre rodas utilizados na movimentação dos contêineres no pátio). O investimento total foi de aproximadamente R$ 130 milhões e a expectativa é de que os equipamentos proporcionem ganhos de pelo menos 45% na produtividade média do terminal.
Com a aquisição, o Tecon Rio Grande passa a ser considerado um dos melhores terminais de contêineres em oferta de equipamentos do Brasil, com um total de 22 RTGs e nove STSs capazes de atender a navios com 22 fileiras de contêineres de largura. Todos os equipamentos são elétricos e não emitem gases de efeito estufa. A escolha pelos novos guindastes reflete a preocupação da empresa com a sustentabilidade de suas operações.
O Tecon Salvador também recebeu equipamentos em 2017. A empresa tem três novos RTGs que vão otimizar a movimentação no pátio, projetados visando à segurança do terminal. Contam com mecanismos automatizados que colocam a máquina e todo entorno em estado totalmente seguro em caso de risco durante a operação. O aporte foi de R$ 20 milhões.
“A inciativa, além de contribuir para nosso desempenho, representa nosso compromisso com a sustentabilidade. As novas aquisições chegam para somar à atual estrutura que dispomos, com os mais modernos e ecoeficientes equipamentos do mercado”, ressalta a diretora Comercial do Tecon Salvador, Patrícia Iglesias.